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04/08/2025

Dívida pública avança 2,77% e alcança R$ 7,8 trilhões em junho, diz Tesouro

A dívida bruta do governo federal passou de R$ 7.670,49 trilhões em maio para R$ 7.883,20 trilhões em junho, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (28). Segundo o órgão, o valor foi 2,77% superior em relação ao mês passado.

Em junho deste ano, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 2,99%: subiu de R$ 7.361,32 trilhões para R$ 7.581,08 trilhões.

A variação ocorreu devido à apropriação devido à emissão líquida, no valor de R$ 154,62 bilhões, e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 65,13 bilhões, segundo os dados do Tesouro Nacional.

Em relação ao estoque da dívida pública federal externa (DPFe), houve variação negativa de 2,28% sobre o estoque apurado em maio, encerrando o mês de junho em R$ 302,12 bilhões (US$ 55,36 bilhões), sendo R$ 250,84 bilhões (US$ 45,97 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 51,28 bilhões (US$ 9,40 bilhões) relativos à dívida contratual.

A dívida pública reflete diretamente nas taxas de juros e de crescimento do país, consequentemente impactando no emprego, na renda e na inflação, por exemplo.

Esse resultado pesa também nas decisões das agências de rating, que classificam o quanto um país é confiável para investir.

O Brasil tem buscado recuperar o grau de investimento estrangeiro e, para isso, o respeito às regras fiscais é fundamental, pois mostra o quão comprometido o país está com o desempenho econômico.

Composição da dívida

Na composição por indexadores, houve leve recuo na proporção dos títulos atrelados à taxa flutuante, que representavam 48,25% em maio e passaram a 48,16% em junho. Os papéis vinculados a índices de preços também recuaram, de 26,64% para 26,45%.

Já a parcela dos títulos prefixados aumentou, passando de 21,10% para 21,57%, indicando maior preferência do Tesouro por emissões com custo fixo.

A dívida atrelada ao câmbio, por sua vez, caiu de 4,02% para 3,82%, reforçando o perfil mais doméstico da DPF. A maior parte desses papéis está denominada em dólar, que corresponde a mais de 91% da DPFe. O volume total da dívida pública federal alcançou R$ 7,88 trilhões em junho, frente aos R$ 7,67 trilhões registrados no mês anterior.

“Apenas o grupo Prefixado apresentou elevação na composição da DPF, passando de 21,10% para 21,57%. O grupos Flutuante, Índice de Preços e Cambial apresentaram queda nas suas participações, alcançando 48,16%, 26,45% e 3,82% do estoque da DPF, respectivamente”, diz o Tesouro Nacional.

Custo médio

De acordo com o Tesouro, o custo médio acumulado nos doze meses fechados em junho da DPF reduziu, passando de 11,73% a.a., em maio, para 11,41% a.a., em junho.

Já em relação à DPMFi, o custo médio aumentou de 11,55% a.a., em maio, para 11,70% a.a., em junho.

Para a DPFe, o indicador também registrou recuo, passando de 15,41% a.a. para 4,41% a.a., devido, principalmente, à depreciação do dólar em relação ao real de 4,41%, em junho de 2025, contra a apreciação de 6,05% ocorrida no mesmo período do ano anterior.

Fonte: CNN Brasil

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